Pular para o conteúdo

Segundo secretário de MG , pico da nova onda de Covid deve chegar em duas semanas,

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on email
Email

Em entrevista, Fábio Baccheretti disse acreditar, no entanto, que haverá uma queda rápida do pico de casos no Estado.

A nova onda de contaminações pelo coronavírus, que já foi responsável por quatro recordes em um intervalo de sete dias, deve atingir seu pico nas próximas duas semanas em Minas Gerais. Essa é a previsão do secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. “Estamos vivendo exatamente o que a gente esperava olhando para outros países. Minas Gerais está muito bem vacinada(…), quando comparamos com países muito parecidos com a gente em vacinação, percebemos que esse pico ocorre muito rápido e a tendência é uma queda também muito rápida”, explicou.

Segundo Baccheretti, a expectativa é de que o máximo de contaminações ocorra entre os dias 23 e 30 de janeiro, ou, no máximo, até a semana seguinte, no início de fevereiro.

Mesmo com o alto número de casos, o secretário revelou que a secretaria não sente a pressão do número de infecções no sistema de saúde, mesmo com o aumento das ocupações em algumas cidades. “Temos mais de 2.100 leitos disponíveis para a Covid e uma ocupação de 28%. Nos locais onde há índices maiores, como em Belo Horizonte, há muito menos leitos disponíveis do que havia há um ano”, detalhou.

Baccheretti defendeu a vacinação como responsável pelo quadro de tranquilidade e explicou que a secretaria analisa três índices para verificar a situação da pandemia: incidência e positividade, que estão altas, e a ocupação de leitos, que se mantém em um patamar controlado graças à imunização.

Os números desta semana apontam que 80% dos internados em UTI com Covid-19 em Minas não se vacinaram ou não completaram a imunização. Nas enfermarias, a ocupação de pacientes que negaram a imunização e não foram receber a segunda e terceira dose é de 85%.

Baccheretti usou os números para defender que a população se vacine e disse que qualquer notícia com informações sobre efeitos colaterais graves da vacina “é fake news”.