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Explosão de Covid em MG deixa dúvidas sobre retornos das aulas presenciais

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Algumas instituições, especialmente privadas, já estão revendo o cronograma da retomada presencial das aulas teóricas no Estado.

A explosão de casos de Covid neste mês provocou uma interrogação sobre a retomada das aulas presenciais no ensino superior, especialmente nas instituições privadas, que usualmente iniciam o ano letivo em fevereiro. Já entre as universidades públicas, os calendários são bem diversos e muitas ainda têm um tempo maior para definir estratégias para o primeiro semestre de 2022.

As faculdades e universidades de Belo Horizonte devem definir melhor o cronograma após a coletiva do prefeito Alexandre Kalil. Isso porque a administração municipal trabalha com um indicador de matriciamento de risco (taxa de normalidade), que define quais faixas etárias podem assistir às aulas presenciais. Atualmente, o número está em 68%, permitindo aulas presenciais para a educação básica, mas não para o ensino superior.

Algumas faculdades privadas já se adiantaram e adiaram a volta às aulas presenciais, como o Promove, a Kennedy e a Universo. UNA e UniBH iniciam o calendário em sistema híbrido no dia 14 de fevereiro, enquanto a Newton Paiva avalia o cenário epidemiológico para divulgar seu cronograma. A PUC Minas informou que aguarda as determinações das autoridades públicas sobre eventuais restrições.

Com aulas teóricas remotas neste momento, a UFMG aguarda o posicionamento do prefeito Alexandre Kalil para verificar se precisará de ajustes no trabalho administrativo neste momento. As aulas do primeiro semestre de 2022 estão previstas para serem iniciadas no dia 26 de março, de forma presencial.

No interior, algumas universidades públicas já estão revendo seus calendários. É o caso da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O retorno presencial das atividades acadêmicas do Período Híbrido de Transição (PHT) dos três campi estava previsto para 24 de janeiro, mas foi adiado por duas semanas.