O coronavírus tem capacidade de se propagar melhor em ambientes úmidos que secos. É o que apontou um estudo do Centro de Pesquisa de Aerossol da Universidade de Bristol, no Reino Unido. As informações são do The Guardian.
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Em níveis de umidade abaixo de 50%, semelhantes ao ar seco de em escritórios, o vírus perdeu metade de sua capacidade de se espalhar em cinco segundos. No entanto, se a umidade sobe para 90%, como em saunas, o vírus perde a infecciosidade mais lentamente, com 52% das partículas permanecendo infecciosas após cinco minutos, caindo para cerca de 10% após 20 minutos. A temperatura do ar, por sua vez, não teve impacto.
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Os pesquisadores também disseram que o vírus perde 90% de sua capacidade de contágio 20 minutos após ser transportado pelo ar. A maior parte dessa perda acontece em cinco minutos.
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Os resultados do estudo, ainda não revisado por pares, reforçam que o vírus é transmitido principalmente a curtas distâncias, daí a importância do uso de máscara por interlocutores.
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Os pesquisadores avaliaram três variantes do coronavírus, não incluindo a ômicron. Eles esperam iniciar experimentos com a variante ômicron nas próximas semanas.
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Foto: reprodução/bq.escritorios