Um estudo conduzido por cientistas dos Estados Unidos e do Japão constatou que a variante Ômicron do coronavírus produz infecções pulmonares menos graves em comparação com outras cepas. Os testes foram feitos em 129 camundongos e hamsters sírios e os resultados da pesquisa foram publicados na revista Research Square, sendo divulgados pela CNN Brasil.
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Os cientistas avaliaram a carga viral dos hamsters sírios infectados pela Ômicron e por outras variantes. Eles escreveram que “os camundongos infectados com a WA1 / 2020 N501Y / D614G ou a Beta sustentaram altos níveis de infecção na lavagem nasal, conchas nasais e pulmões. E isso significa que, esse nível de infecção estava previamente associado a evidências de pneumonia leve”.
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Ainda assim, “as infecções e doenças por Ômicron mais graves foram observadas em camundongos que expressam hACE2 — proteína que ajuda o coronavírus a entrar nas células — o que é consistente com os resultados de outras cepas e variantes de SARS-CoV-2”.
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Os estudiosos acreditam que a descoberta pode abrir caminho para novos estudos sobre vacinas contra a Ômicron.
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Foto: Imagem da variante Ômicron divulgada por cientistas russosInstituto Galameya/divulgação