Na manhã desta sexta-feira (5), manifestantes protestaram na portaria da mineradora Samarco e reflexos desta manifestação tiveram consequências por toda a cidade onde houve congestionamento de veículos pelos quatro cantos de Mariana. O grupo ocupa todas as faixas da MG-129 em um ato que marca os seis anos da tragédia da cidade com o rompimento da barragem de Fundão, onde 19 pessoas morreram.
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“Cerca de mil pessoas participam do protesto, que começou por volta das 5h. Os atingidos e atingidas das áreas de reforma agrária ao longo de toda a bacia do Rio Doce amanheceram na porta da mineradora em um dia de protesto. Hoje completam seis anos de impunidade, e as famílias tiveram suas áreas férteis atingidas pela lama tóxica, inviabilizando a agricultura. Diante à impunidade, o descaso, o MST resolveu por fazer esse dia de protestos”, explicou Sílvio Netto, da coordenação do Movimento Sem Terra (MST).
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Segundo ele, não há previsão para que o grupo deixe o local, e os manifestantes aguardam um posicionamento da empresa. “Hoje é o dia todo de protesto, seja na (porta) Samarco, nas redes sociais, no centro de Mariana. Vamos ter diversas atividades”, destacou.
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Viaturas da Polícia Militar Rodoviária acompanham o ato que até o momento é pacífico.