Um abrigo de Belo Horizonte foi alvo de uma vistoria da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), na última segunda-feira (25), após denúncias de abrigamento irregular de 74 imigrantes venezuelanos da etnia Warao. Na última sexta-feira (22), uma criança de apenas 1 ano e 7 meses que estava vivendo no local morreu em decorrência da Covid-19.
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Em condições insalubres e separados apenas por uma tela de proteção dos demais assistidos, os indígenas estão morando desde o dia 28 de setembro na parte externa do Abrigo São Paulo, que fica no bairro Primeiro de Maio, na região Norte da capital mineira.
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As informações foram divulgadas nesta terça-feira (26) pela defensora pública Rachel Aparecida de Aguiar Passos, da Defensoria Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais (DPDH), que foi a responsável pela vistoria.
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Ainda de acordo com a DPMG, o grupo de imigrantes da etnia Warao é formado principalmente por mulheres, crianças, um recém-nascido e gestantes. Poucos dias após a chegada ao abrigo, parte dos indígenas testou positivo para o novo coronavírus. A criança que morreu na última sexta, no hospital João Paulo II, estava internada desde o dia 8 de outubro.