O dólar à vista iniciou a semana em alta, flertando com o patamar de R$ 5,40, diante de um ambiente externo desafiador, marcado pela proximidade da redução de estímulos monetários nos EUA, crise energética e cautela com os problemas de solvência da incorporadora chinesa Evergrande. No front doméstico, ainda pesa sobre o mercado a preocupação com o andamento da pauta econômica do Congresso, em meio à tramitação da PEC dos precatórios e da reforma do Imposto de Renda, essenciais para pôr em pé o Auxílio Brasil.
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Afora uma queda expressiva na primeira hora do pregão, em resposta ao leilão extra de swap cambial do Banco Central ligado ao overhedge dos bancos, o dólar trabalhou em alta durante toda a sessão, renovando máximas ao longo da tarde.
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Houve certa apreensão nas mesas de operação em meio ao anúncio inesperado de entrevista coletiva da Petrobras, às 16h30 de ontem, para falar de preços de combustíveis. Mas o presidente da empresa, Joaquim Silva e Luna, descartou a possibilidade de qualquer mudança na política de preços, o que ajudou o Ibovespa a ganhar tração e arrefeceu um pouco a pressão sobre a taxa de câmbio no fim dos negócios.
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