As condições climáticas em 2021, de seca no primeiro semestre e geada durante o inverno, estão provocando uma grande queda na safra do café. Segundo levantamento publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (21), a safra do produto deve ter uma queda de 38,1% em Minas Gerais, principal produtor do país. A Zona da Mata foi a região mais afetada no estado.
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Na média nacional, a produção de café beneficiado em deve ser 25,7% menor do que no ano passado. No levantamento feito entre agosto e setembro, com cerca de 95% da colheita já encerrada, os únicos dados positivos no país se devem à produção do café conilon, que deve ter um aumento de 12,8% em relação à safra de 2020. Já o café arábica, uma especialidade da produção em Minas, passa por uma queda de 36,9%.
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A produção em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia também tiveram quedas na produção, mas nenhum deles têm uma produção tão intensa quanto Minas – responsável pela produção de 21,4 milhões de sacas neste ano.
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Segundo o Conab, já era esperado um resultado inferior ao da última safra, porque o café produz menos em anos alternados. Mas as condições climáticas adversas, com seca e forte calor em várias fases do ciclo produtivo das plantas, além das geadas de julho, tiveram forte impacto na produção de 2021. E a situação pode se perdurar até o ano que vem, já que as lavouras em Minas ficaram muito prejudicadas pela geada de julho.
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