Sérgio Reis, 81, se desculpou publicamente pelos áudios que culminaram num mandado de busca e apreensão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (20). A ação, que investiga atos violentos e ameaçadores contra a democracia e todo o desenrolar dela, fizeram o cantor se sentir nervoso, triste e com picos de glicemia, que o deixaram acamado.
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“Fui massacrado esses dias, nunca me telefonaram tanto na minha vida. Não estava bem física e emocionalmente para dar entrevista, porque estou triste”, disse o artista a Roberto Cabrini, com quem conversou com exclusividade para o Domingo Espetacular (RecordTV) deste domingo (22).
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O jornalista entrevistou o cantor, ator e ex-deputado federal (PRB-SP) em duas ocasiões na última semana: uma antes da Polícia Federal ir à casa dele na Serra da Cantareira, em São Paulo, e outra após a ação. “Tenho consciência [que errei], mas não tem problema. Não matei, bati e nem ofendi ninguém. Não mereço ser preso”, disse o cantor. “Eu errei, quem não erra? Quem não faz bobagem um dia?”, questionou, dizendo que o único arrependimento que tem na vida foi do que chamou de “frase infeliz”.
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O áudio que gerou toda a polêmica envolvendo o artista que tem 62 anos de carreira, viralizou no dia 15 de agosto. No conteúdo, Reis afirmou que encabeçaria um ato em Brasília em defesa do voto impresso—que já foi rejeitado pelo legislativo após votação—e pedindo o afastamento dos ministros do STF. Ele acrescentou ainda que tinha o apoio de caminhoneiros e produtores de soja na empreitada.