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Bandidos ameaçaram sequestrar uma criança em Mariana

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Ladrões que se passavam por policiais civis, invadiam casas na região.

A polícia civil de Minas Gerais prendeu na última segunda-feira (12) na cidade de Sabará um grupo de pessoas que se passaram por policiais civis e invadiram dezenas de casas na região central de Minas. Sempre de blusa preta com a escrita de “Polícia Civil”, armas de fogo e à procura de um suposto foragido da Justiça, cometiam roubo e ameaçavam até mesmo, sequestrar crianças. Nesta segunda-feira (12), a instituição deu detalhes da investigação, que acabou com os quatro presos. O bando cometeu, ao menos, dez crimes da mesma natureza. A apuração começou em maio deste ano, quando os ladrões entraram em uma casa de Ravena, distrito de Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. 

“A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou a operação ‘Ladros’, com vista a apurar vários crimes de roubo que aconteceram, inicialmente, dois em Ravena. Posteriormente, detectamos a ocorrência de mais oito crimes da mesma espécie em Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Itabira, Mariana, Acaiaca, Ponte Nova e Congonhas. O primeiro crime foi no dia 1º de maio e no dia 23 de maio tomamos conhecimento de um outro crime”, explicou a delegada Larissa Nunes Mayerhofer Lima, titular da 1ª Delegacia em Sabará.

Segundo a policial, o modo de agir era sempre o mesmo: os investigados  chegavam às residências, geralmente na zona rural de cada município para dificultar o acionamento da polícia. Já dentro dos imóveis, os bandidos, armados, anunciavam o assalto. Em alguns dos casos, os moradores eram amarrados com fios elétricos e presilhas. “Eles exigiam cartões bancários com senha e faziam transferências bancárias, ameaçavam sequestrar crianças, levavam aparelhos de televisão, celulares e outros objetos”, detalhou a delegada.              Em Mariana, os bandidos chegaram a atirar em um cachorro da família, agrediram um dos moradores e colocaram uma criança, que não teve a idade divulgada, dentro do veículo. “Eles ameaçaram levar a criança caso a polícia fosse acionada. São indivíduos extremamente perigosos, com vasto prontuário criminal por tráfico de drogas, furto, roubo. Um deles tem um prontuário criminal de 30 páginas e várias condenações, inclusive por homicídio”, disse a delegada.