A amizade entre o governador de Minas, Romeu Zema (Novo) e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), foi questionada pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSB).
“O governador é amigo do presidente. Então, pera aí: ‘presidente, você é meu amigo, põe dose lá na segunda (maior) população (do Brasil)’, você é meu amigo ou não é?’”, exemplificou o prefeito.
Kalil afirmou que durante o seu primeiro mandato foi conversar com o presidente da época, Michel Temer. “Eu falei: preciso abrir o hospital do Barreiro. O senhor quer ser amigo de Minas ou inimigo de Minas? Temer falou: ‘quero ser amigo de Minas’. Então me ajuda a abrir (Kalil respondeu). Ele (Temer) foi lá e me entregou, nós abrimos em oito (meses). Nove meses estava com 500 pessoas internadas lá dentro”, disse.
O que o prefeito de BH tem reclamado é sobre a diferença da quantidade dos imunizantes enviados à Minas Gerais e também à Belo Horizonte. “Que critério é esse que São Luís recebe lá e Belo Horizonte recebe aqui?”, indagou.
Kalil voltou a revelar que tinha um relacionamento bom com Michel Temer. “Eu usava muito bem isso com o Michel Temer, que me recebia. Cada vez que eu ia a Brasília eu arrancava uma minhoca. Dava uma escavada e arrancava uma minhoca. Nunca voltei de mãos abanando.”