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Segundo Fiocruz, momento exige prudência e números permanecem altos

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Fundação avalia que ainda é cedo para considerar que há uma queda sustentável de casos e óbitos ou que o país está entrando em uma terceira onda

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) voltou a afirmar que o cenário atual da pandemia é de “alto risco” e exige atenção e prudência. O Boletim do Observatório Covid-19, divulgado pela instituição, mostra pequenas oscilações no número de casos nas últimas semanas, demonstrando a permanência de elevado nível de transmissão do vírus.

Os pesquisadores chamam atenção para a necessidade de se combinar medidas para enfrentamento da pandemia nas próximas semanas, até que a maior parte da população esteja vacinada.

Segundo o estudo, a combinação do número alto de casos com uma ligeira queda no número de óbitos e a maior parte dos Estados com alta taxa de ocupação de leitos UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) é “muito preocupante”. “Ainda é prematuro considerar que há uma queda sustentável de casos e óbitos ou que estamos entrando em uma terceira onda”, diz o Observatório.

Os dados levantados nos dias 31 de maio e 7 de junho sinalizam que as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS mantêm-se em relativa estabilidade, mas em níveis elevados.  As poucas quedas mais significativas do indicador se deram em Rondônia (de 72% para 62%), Espírito Santo (de 76% para 68%) e Mato Grosso (de 95% para 87%), com os dois primeiros Estados se mantendo na zona de alerta intermediário e o último na zona de alerta crítico.