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Anticorpos contra Covid são encontrados em 99,6% de vacinados em hospital de BH

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A pesquisa durará dois anos, e tem como objetivo identificar a “manutenção da resposta protetora ao longo do tempo”

Illustration of antibodies (y-shaped) responding to an infection with the new coronavirus SARS-CoV-2. The virus emerged in Wuhan, China, in December 2019, and causes a mild respiratory illness (covid-19) that can develop into pneumonia and be fatal in some cases. The coronaviruses take their name from their crown (corona) of surface proteins, which are used to attach and penetrate their host cells. Once inside the cells, the particles use the cells' machinery to make more copies of the virus. Antibodies bind to specific antigens, for instance viral proteins, marking them for destruction by other immune cells, such as the macrophage white blood cell behind the virus.

A segunda etapa de um estudo promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Hospital da Baleia demonstrou que, 60 dias após a aplicação da primeira dose da vacina contra Covid-19, 99,6% dos profissionais de saúde que participaram da pesquisa registraram anticorpos contra a doença. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (26). 

Na primeira etapa do estudo, realizada em março, quando os participantes tinham sido imunizados há 30 dias com a primeira aplicação do inoculante, encontrou soroconversão detectável em 89% dos funcionários. 

“Este foi um resultado excelente e, ao mesmo tempo, esperado. Pois sabemos que a vacina administrada demora um tempo para desenvolver a resposta imunológica e para que essa resposta passe a ser detectável nos testes”, explicou a pesquisadora da Fiocruz, Rafaella Fortini, em nota à imprensa. Seiscentos funcionários participaram da primeira etapa e, na segunda, 974 profissionais do hospital compuseram o escopo do estudo. Apenas quatro voluntários não demonstraram desenvolvimento de anticorpos. “Essas pessoas continuarão sendo acompanhadas para que possamos entender por que os testes não estão sendo capazes de detectar a resposta imunológica em algumas poucas pessoas vacinadas. Estamos avançando para outros padrões de testagem”, detalhou Rafaella.

A pesquisa durará dois anos, e tem como objetivo identificar a “manutenção da resposta protetora (das vacinas) ao longo do tempo”. “Semanalmente, os voluntários do hospital são acompanhados pela Fiocruz para identificação de aparecimento de sintomas suspeitos da doença”, informa o Hospital da Baleia.