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Com déficit em vacinas, Brasil poderá chegar a 750 mil mortes até setembro

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Apenas um ritmo mais acelerado da imunização poderá evitar esse cenário e uma 3ª onda.

Um estudo feito pelo Instituto ParaMétricas de Saúde e Avaliação (IHME), da Universidade de Washington (EUA), aponta que, se o ritmo de vacinação no Brasil não melhorar, o país poderá chegar à marca de 751 mil mortes por Covid-19 até 27 de agosto.

No pior dos cenários, serão 973 mil óbitos relacionados à doença até setembro – a pesquisa simula três cenários, com variantes como número de imunizados e medidas de prevenção como o uso de máscaras. Para evitar mortes e uma terceira onda no país, especialistas defendem mais agilidade na vacinação dos brasileiros.

“Todos os estudos que a gente tem observado mostram uma redução drástica de mortalidade e internação em mais de 90%. Claro que, nesse ritmo de vacinação, a gente está perdendo vidas desnecessárias”, afirma Unaí Tupinambás, infectologista e professor da Faculdade de Medicina da UFMG.

A concretização ou não da terceira onda vai depender também do ritmo da vacinação, o Brasil aplicou 53,6 milhões de doses, segundo dados do Vacinômetro do Ministério da Saúde. Desse total, 36.377.591 pessoas receberam a primeira dose (17,17% da população), e 17.270.701 (8,15%), a segunda. “