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Abaixo assinado de professores da UFMG pede lockdown em BH

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Os professores defendem que nos locais em que houve controle da pandemia o lockdown foi adotado.

O Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH UFMG+) elaborou abaixo-assinado para ser entregue ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) pedindo decreto de lockdown de 21 dias na capital.

De acordo com o abaixo-assinado, a medida deve ser adotada “devido ao aumento sem precedentes no número de casos e de mortes por COVID e ao colapso do sistema de saúde, falta de medicamentos, de leitos, de respiradores, de oxigênio, ao esgotamento da capacidade dos serviços funerários”. 

O documento será encaminhado ao prefeito da capital pela presidente do APUBH UFMG, professora Maria Rosaria Barbato, pela primeira suplente da diretoria, professora Solange Cervinho Bicalho Godoy, e pela docente da UFMG e filiada ao sindicato, professora Andrea Mara Macedo, entre outros filiados ao APUBH. 

Segundo Maria Rosaria Barbato, “o objetivo do abaixo-assinado é tentar enfrentar seriamente a pandemia que alcançou um nível inaceitável, onde estamos à beira de 400 mil mortes nesse país, com colapso no sistema de saúde e vacinação muito lenta. A gente precisa ter responsabilidade nesse momento que o o Governo Federal é omisso completamente, violando preceitos fundamentais de defesa da vida e saúde da população “, disse. 

A presidente disse ainda que não há outra alternativa a não ser solicitar ao prefeito Alexandre Kalil o lockdown mais rigoroso. “Nós estamos pedindo uma limitação e uma fiscalização mais rigorosa. As pessoas precisam ficar em casa”, ressaltou. 

Para ela, a PBH tem de comprar mais vacinas e pedir a autorização à Anvisa para o uso emergencial dos imunizantes. “É um momento trágico e muito difícil. Estamos todos cansados, adoecidos. Nós queremos sair logo dessa situação e para isso nós precisamos ter muita responsabilidade. E nós estamos dispostos a isso!”, concluiu.